Todo viajante corporativo está sujeito a riscos de segurança em suas viagens a trabalho, e é preciso que as empresas e os gestores de viagens estejam atentos a eles, não apenas tendo meios efetivos para resolver imprevistos, mas, principalmente, investindo em prevenção.
“É preciso sempre se questionar se as políticas de viagens incluem a segurança, e muitas empresas ainda preferem reagir aos imprevistos do que preveni-los, o que pode custar muito mais para elas e os viajantes”, salienta a gerente regional de Segurança da International SOS, Debora Rocha, que palestrou durante o Fórum Costa Brava em Campinas (SP).
Segundo ela, os riscos mais comuns em viagens corporativas são de crimes de oportunidade (assaltos, roubos de laptops ou pertences do viajante) e acidentes de automóvel. “No caso de um acidente, a empresa deve ter um sistema de suporte local, com empresas que possam dar assistência ao viajante no local onde ele está, da forma mais rápida possível”, destaca Debora.
Ainda segundo ela, é preciso criar uma solução integrada de gestão de riscos, o que significa que não apenas os gestores de viagens devem estar envolvidos, mas também o RH e os gerentes de risco da empresa. “Ter à mão informações sobre o destino visitado, saber quantos viajantes estão nele e fazer treinamentos de funcionários são outros pontos-chave para garantir soluções eficientes”, reforça a executiva.
DICAS PARA OS VIAJANTES
Debora também deu diversas dicas para que os viajantes corporativos possam reforçar sua segurança. São elas: preparar-se para os riscos que o destino oferece, estar sempre atento ao ambiente e às pessoas que o circundam, ser discreto (evitando exibir relógios e alianças, por exemplo), variar a rotina (mudando caminhos e restaurantes onde costuma fazer suas refeições), e comunicar-se sempre com a empresa e familiares.
Fonte: Panrotas