De acordo com o estudo CWT Connected Traveler, divulgado na última quinta (24) pela Carlson Wagonlit Travel, os viajantes corporativos estão lidando com maior quantidade de dispositivos móveis e por conta disso sentem-se mais produtivos em sua trajetória.
A pesquisa foi feita com mais de 1,9 mil viajantes corporativos e revelou que eles possuem, em média, quatro tipos diferentes de tecnologia (celular, tablet, laptop etc), sendo o smartphone a única "ferramenta de viagem sem a qual eles não podem viver", já que mais de 80% dos viajantes em todo o mundo confiam no seu telefone para conduzir os negócios.
88% dos entrevistados também afirmaram considerar as viagens corporativas mais fáceis hoje em dia por conta das tecnologias, as quais os tornam mais experientes na fase de planejamento. Mais da metade (55%) dos viajantes toma como base a experiência de viagem anterior ao planejar as próximas, utilizando sites de hotéis (54%) e de companhias aéreas (50%).
Os aplicativos de companhias aéreas e hotéis também compõem a maior parte do uso de apps para os viajantes (45%), mas os de mapa e localização também têm uso intensivo (41%). "O viajante corporativo pode ser muito mais produtivo do que há cinco anos graças à tecnologia. Antes ele costumava ter muito tempo inativo entre um voo, um táxi e um hotel. Agora, pode entrar e trabalhar no avião ou onde quer que esteja. Com o contínuo surgimento dos dispositivos móveis, além dos aplicativos, os viajantes não perdem o contato com sua equipe e familiares enquanto trabalham na viagem", afirma o diretor de Marketing da Carlson Wagonlit Travel, Simon Nowroz.
Ainda de acordo com o estudo, o aprendizado é bastante fortalecido pelas viagens de negócios. A cada dez viajantes corporativos, nove (86%) afirmaram que as viagens ajudaram a construir novos conhecimentos e perspectivas, enquanto 80% afirmam que as viagens de negócios aumentaram sua produtividade.
Dois terços (67%) dos viajantes disseram acreditar que a viagem é mais segura hoje. No entanto, quase metade (46%) continua preocupada com a segurança, que leva 68% dos viajantes a "às vezes ou sempre" comprar um seguro de viagem. Os viajantes a negócios também têm dificuldades em manter rotinas e bem-estar: 54% dizem que seus hábitos de exercício e bem-estar são interrompidos quando viajam.
De acordo com a pesquisa, a forma como os viajantes se relacionam com colegas de trabalho ou familiares é diferente: com familiares ou amigos, eles preferem se comunicar por meio de ligações (44%), Skype (24%) e texto (17%), enquanto eles se conectam com colegas de trabalho por e-mail (44%), ligação (24%) e mensagens de texto (14%).
DIFERENÇAS REGIONAIS
Quando se trata de relações pessoais, cerca de um quarto dos viajantes das Américas sentiu que a viagem afligia seu relacionamento com seu cônjuge (27%), mais do que os viajantes das demais regiões do mundo (22%). Essa é provavelmente a razão pela qual os viajantes nas Américas tentam se manter mais conectados com suas famílias (50%) do que os viajantes da região Ásia-Pacífico (31%) e Europa, Oriente Médio e África (27%).
"Existem muitas variáveis que podem fazer uma viagem de negócios um sucesso ou uma falha aos olhos do viajante. Quanto mais pudermos facilitar a sua organização durante a viagem, mais nós os ajudamos a ter uma melhor experiência geral", destaca Nowroz.
O estudo CWT Connected Traveler foi criado pela Carlson Wagonlit Travel e realizado pelo Artemis Strategy Group, de 30 de março a 24 de abril deste ano. Os dados da pesquisa foram coletados de mais de 1,9 mil viajantes de negócios com idades entre os 25 e os 65 anos das Américas (Brasil, Canadá, Chile, México e Estados Unidos), Europa (França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido) e Ásia-Pacífico (Austrália, China, Índia, Japão e Cingapura).