Tarifas fora do valor negociado elevam custos de viagem em 11%

24/03/2017

Um estudo realizado pela HRS em parceria com a GBTA Foundation revelou que os programas corporativos de viagem frequentemente não cobram os valores negociados, e que este fator encarece as viagens em 11%.

Segundo a pesquisa, 33% dos gestores que fazem auditorias encontram discrepâncias em mais de 20% dos casos, 30% encontram discrepâncias em 6% a 20% dos casos e 37% encontraram discrepâncias em até 5% dos casos. Os valores incorretos de tarifas foram, em média, 14% mais altos que os acordados entre o hotel e a empresa, e a falta de inclusão do café da manhã na tarifa, ou a inclusão da mesma com o valor mais alto que o negociado, foi constatada em 16% das reservas organizadas.

"Os gestores de viagens investem muito tempo e recursos negociando tarifas e amenidades com os hotéis, e tal esforço só vale a pena quando tarifas e serviços negociados ficam à disposição do viajante de maneira correta. Os resultados da análise mostram que, hoje em dia, a auditoria de tarifas é mais importante do que muitas empresas podem imaginar", afirma o CEO da HRS, Tobias Ragge.

O levantamento também mostrou que os gestores costumam variar a abordagem das auditorias de tarifas. Do total de participantes, 48% afirmam realizar auditoria interna de tarifas manualmente, enquanto 40% esperam que os viajantes os informem sobre as tarifas incorretas, e outros deixam essa atividade para terceiros, como as TMCs (30%), ou para seu fornecedor de hotéis (19%). Dados coletados pelo levantamento ainda revelaram que 2% dos gestores de viagens realizam auditorias semanalmente, enquanto 7% as realizam mensalmente.

"Diante deste cenário, a HRS lançou a ferramenta Rate Protector, que tem por objetivo encontrar e corrigir erros nas tarifas hoteleiras", afirma o diretor administrativo da HRS para a América Latina, Alexandre Oliveira.

 

Fonte: Panrotas

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