O setor aéreo vai reduzir o potencial de voos atrasados e cancelados no país e terá mais chance de cumprir as metas de cortar pela metade as emissões de carbono até 2050 com a navegação orientada por satélite por meio do Performance Based Navigation (PBN).
"Definitivamente haverá impacto na redução de emissões de carbono do setor aéreo", disse o vice presidente de operações e manutenção da TAM Linhas Aéreas, Ruy Amparo. "As companhias estão fazendo sua parte do trabalho, renovando a frota, com modelos mais eficientes. E o Decea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] fez um grande investimento em softwares e engenheiros para acelerar o programa", acrescentou, referindo-se à adoção do PBN.
Em 12 de dezembro começa a funcionar a renovada malha aérea ligando os dois centros de maior movimento na aviação doméstica, São Paulo e Rio, que deve gerar economias de até 25% em tempo distâncias e combustível.
Amparo diz que a renovação da frota, com a chegada de novos 23 Airbus A-350, que consomem até 15% menos combustível, permitirá um aproveitamento mais efetivo do PBN, por causa da tecnologia dessas aeronaves.
Segundo ele, a TAM está com equipes treinadas e procedimentos certificados junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para utilizar as novas rotas.
Fonte: Canal do transporte