Setor de eventos prevê recuperação apenas em 2017

08/07/2015

A Renase, agência de eventos corporativos, viagens e incentivos de São Paulo, espera, este ano, ao menos repetir o faturamento de 2014: “claro que a Copa do Mundo afetou negativamente o setor de eventos corporativos, mas a economia já estava combalida e à espera das eleições. 2015 começou com suspensão de projetos que já estavam previstos e, alguns, até mesmo pagos”, disse Sergio Macera, um dos sócios fundadores da empresa.
Para o diretor, as perspectivas não são boas. “Não acreditamos que haverá crescimento de eventos este ano, nem no ano que vem. Dados divulgados recentemente por entidades como ALAGEV (IEVC), Abracorp e GBTA preveem melhora do cenário apenas em 2017”, comenta.
Macera relata também uma desaceleração nas contratações. Fundada com dois funcionários – os dois sócios – e hoje com uma equipe de 30 pessoas, o diretor conta que colaboradores que saem não estão sendo substituídos. “Três pessoas de nossa equipe que foram para o mercado este ano não foram repostas; optamos por dividir suas carteiras de clientes entre outros funcionários, por precaução. Esperamos não precisar demitir”, explica.


Os números totais da operação entre 2011 e 2014 refletem os bons e maus momentos da economia no Brasil no período:

Ano

Quantidade de eventos

Faturamento em dólares

Crescimento

2011

106

USD 3,200,000.00

-

2012

320

USD 6,170,000,00

 93%

2013

374

USD 8,764,000.00

42%

2014

270

USD 6,700,000.00

-23,5%

 

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