Decolou anteontem (31/5), às 7h35, o último voo da Tam no aeroporto Professor Ernesto Urbano Stumpf, em São José dos Campos (SP). Com isso, o terminal no interior paulista ficou sem nenhuma operação comercial – a Azul já havia encerrado suas atividades em 2014 – e com sua viabilização ameaçada, após uma ampliação que custou 19,5 milhões de reais.
O aeroporto continua com operações de aviação geral e militar, que geram, em média, 37 pousos e decolagens diários, segundo a Infraero, que administra o local. Não se sabe, entretanto, se isso basta para arcar com o custo anual de manutenção – 26,4 milhões de reais, de acordo com a estatal – após a reforma feita em 2014, que aumentou a área do terminal de passageiros de 800 metros quadrados para 5,8 mil.
“Foram entregues novas salas de embarque e desembarque, um novo saguão de passageiros, balcões de check-in, sanitários, reservatório de água, estação elevatória de esgoto e subestações de energia elétrica”, listou a Infraero, consultada pela reportagem.
A estatal afirmou que está buscando “novos parceiros” para operar no terminal. “Há outras receitas com concessão de hangar, salas no Terminal de Logística de Carga (Teca), locadora de veículos e empresas de suporte aeronáutico”, lembra a empresa, que não informou quanto arrecada com essas atividades. A estatal não se posicionou sobre a possibilidade de conceder o aeroporto à iniciativa privada, uma das possibilidades para aproveitar o espaço recém-repaginado.
Fonte: Panrotas