No quesito viagens corporativas, mulheres são mais satisfeitas do que os homens: o sexo feminino marcou 59 em uma escala de 100 pontos relacionada à felicidade no geral em deslocamentos a trabalho, segundo uma pesquisa do Business Travel News.
Ambos os sexos deram importância ao suporte relativo à segurança pessoal, horários convenientes dos voos, localização dos hotéis, facilidade nos relatórios de despesas e acessos confiáveis em conexões de internet.
De acordo com o estudo, é um mito que mulheres são mais preocupadas com questões de segurança quando viajam a negócios. Os homens, inclusive, marcaram este item como o primeiro da lista. “Recebemos uma série de treinamentos antes de visitar lugares perigosos”, contou uma funcionária que viaja dez vezes por ano nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Ela conta que há protocolos de sua empresa para mitigar possíveis situações de risco.
Uma camada a mais de segurança nas viagens corporativas é a comunicação. Para as mulheres, receber dicas e informações antes é muito importante. No entanto, há um grande espaço entre a importância deste fator e como efetivamente as companhias passam esses detalhes.
E por que as mulheres priorizam tanto as medidas de conveniência e de economia de tempo? A resposta pode estar associada aos filhos, que, apesar de estar progredindo, grande parte da responsabilidade ainda cai sobre a mãe. “Ter filhos coloca uma carga adicional sobre as viajantes femininas e não permite nenhum tempo para lidar com o estresse”, disse um estudo alemão de 2013 sobre as diferenças entre os sexos dos viajantes corporativos.
Por isso, quando elas vão viajar a trabalho, elas querem saber se poderão pegar um voo em horários razoáveis e que não esperarão muito tempo durante a jornada, dado aos níveis de estresse que passam. No entanto, foi possível perceber que tanto mulheres quanto homens acharam mais difícil viajar após terem filhos.
Fazer a reserva por meio de uma ferramenta corporativa, passar pela segurança do aeroporto, esperar em uma fila para a locação do veículo ou no check in de um hotel e preencher relatórios de despesas foram outros pontos apontados como estressantes. “Setenta e cinco por cento das vezes eu gosto de viajar, nos 25 restantes me estresso com pequenas coisas”, conta uma das entrevistadas que viaja mais de 20 vezes por ano.
Fonte: Panrotas