Um estudo recente da Egencia revelou que, mesmo com o amplo uso das políticas de viagens, muitos viajantes corporativos ainda compram fora do programa da empresa, burlando, assim, as regras de reservas impostas pelas corporações e seus gestores de viagens.
A quarta edição do levantamento mostrou que apesar de 60% dos mais de 4,5 mil entrevistados afirmarem ter regras que devem seguir pela companhia, mais da metade admitiu que são autorizados a reservar usando qualquer método que escolherem – 46% agiram assim em relação aos hotéis.
O motivo da escolha? Cerca de 42% respondeu não achar um hotel próximo o suficiente de onde iriam e 37% achou preços melhores do que os permitidos dentro do subsídio diário.
“Os viajantes querem uma experiência intuitiva e interativa, com descrições claras do que está incluso no preço. Assim, eles se sentem confiantes que estão reservando a hospedagem certa, o que, por sua vez, aumentará o compliance relativo à política”, afirma o vice-presidente de Global Supply da Egencia, Andrew Dyer.
Os incentivos para a utilização correta da política, segundo a pesquisa, variam de acordo com a região, mas recompensas monetárias mostraram ser a maneira mais comum para encorajar o funcionário a utilizar os programas estabelecidos. Dos participantes, 62% afirmou que receber uma parcela dos savings estimularia a seguir as regras.
Além de ajudar na segurança do colaborador, encorajar a permanência dentro do programa de uma política cria também eficiências de custo e economiza o tempo dos gestores de viagens, reduzindo a necessidade de coletar dados de reservas fraudulentas.
Fonte: Panrotas