O Portal PANROTAS foi até o Aeroporto Internacional de São Paulo, situado na cidade de Guarulhos, desvendar as mudanças operacionais e as novas tecnologias do espaço. De acordo com a concessionária, o projeto é baseado em ouvidorias, sugestões de companhias aéreas, rondas e análise do fluxo de passageiros. Para facilitar a compreensão, organizamos um guia para que você, leitor, esteja atento às atuais configurações do GRU Airport.
Numeração dos terminais - A numeração dos terminais foi trocada a fim de estabelecer uma sequência lógica entre cada um deles e, assim, facilitar a orientação dos passageiros tanto na hora de entrar no aeroporto, como no momento de embarcar. O Terminal 4 passou a ser o 1 e, unificados, os atuais Terminais 1 e 2 passaram a formar o Terminal 2. O Terminal 3 foi o único que não sofreu alterações.
Sinalização - Todas as sinalizações do complexo aeroportuário, inclusive as placas da rodovia de acesso ao GRU Airport, foram atualizadas para evitar transtornos. As cores auxiliam nas sinalizações internas e externas dos terminais. A cor do do Terminal 1 é a azul, a do Terminal 2 é a laranja e a do Terminal 3 é a vermelha. A sinalização está por todos os cantos do aeroporto tanto em português, como em inglês. Outra placa importante e que facilita o trajeto dentro do aeroporto é a de conexão, simbolizada pela cor preta.
Embarque, check-in e desembarque - O número dos portões de embarque acompanha o número dos terminais. Isso significa que o Terminal 1, por exemplo, só conta com portões a partir do nº 1 e assim por diante. Já a identificação dos check-ins por terminal ficou desta forma: check-in “A” no Terminal 1, check-ins “B”, “C”, “D” e “E” no Terminal 2 e check-ins “F”, “G” e “H” no Terminal 3.
É por meio da letra do check-in indicada no bilhete aéreo que o viajante saberá em qual portão e em qual terminal deve entrar. Vale destacar que, mesmo com as alterações, as companhias continuam atendendo nos mesmos locais.
Controle de acesso - O desembarque nos Terminais 1 e 3 são centralizados, ou seja, na hora de solicitar o táxi, por exemplo, você só precisa falar que está no setor de desembarque do respectivo terminal. A exceção é o Terminal 2, que possui duas alas: a Leste e a Oeste. Na prática, essas nomenclaturas só servem como referência para viajante e a pessoa que for buscá-lo no aeroporto no momento do desembarque. Utilizando o exemplo anterior: se você estiver no Terminal 2 e for solicitar o táxi, precisa, obrigatoriamente, falar em qual ala está. As alas, como as demais mudanças, estão bem sinalizadas.
Todos os terminais do GRU Airport estão equipados com Bar Coded Boarding Pass (BCBP). O BCBP nada mais é do que um sistema que permite checar rapidamente os bilhetes de embarque dos passageiros por meio de scanners de código de barras 2D. O sistema libera automaticamente os passageiros à área de embarque.
Caso a pessoa esteja no portão errado, o sistema trava o acesso. A tecnologia auxilia na análise do fluxo de passageiros nos pontos de verificação de segurança, indicando se há necessidade de mais atendentes na área, além de fazer a contagem de validação de passageiros para as companhias aéreas. A estimativa do GRU Airport é que o fluxo de passageiros no controle de acesso se torne de 15 a 20% mais veloz. É importante lembrar que, mesmo com a novidade, há um funcionário disponível para ajudar o viajante nesta passagem.
Controle de passaporte brasileiro - O Terminal 2 e o Terminal 3 agora contam com portões eletrônicos de controle automatizado de passaporte brasileiro. Conhecidos como e-gates, os portões eletrônicos agilizam o processo de inspeção de passaporte realizado pela Polícia Federal, reduzindo o procedimento de três minutos, para 30 segundos, em média.
Assim que o documento é autenticado e a pessoa é reconhecida como titular do passaporte, os portões se abrem automaticamente, permitindo o acesso à área de embarque sem a necessidade de um agente da PF. Todo o processo é controlado remotamente pela Polícia Federal, que pode intervir caso ocorra alguma situação anormal. É importante deixar claro que os passageiros que não possuem o novo passaporte e menores de 18 anos precisam realizar o procedimento convencional pelo guichê de atendimento da Polícia Federal.
Ao todo, são 16 e-gates em todo o GRU Airport. O Terminal 3 tem três equipamentos no embarque e seis no desembarque. Já o Terminal 2 tem unidades instaladas no embarque e quatro no desembarque.
Distribuição de bagagens no T3 - O sistema de controle inteligente implantado no Terminal 3 consegue rastrear e localizar as máquinas em tempo real. O sistema conta 102 posições de check-in para despacho de bagagem, além de 26 balcões para passageiros que estão em conexão. No caso de quem de desembarque, são sete esteiras de restituição de bagagem.
Outra novidade é que agora o viajante pode despachar a bagagem com quatro horas de antecedência, antes mesmo da companhia aérea iniciar o procedimento de check-in. A possibilidade reduz filas nos balcões e libera o passageiro para usar o tempo livre conforme a sua preferência.
O sistema de segurança do T3 atende aos padrões mais modernos, com cincos níveis de segurança, incluindo raio-X e tomógrafo. No último nível, a bagagem é retida para averiguação dos órgãos competentes.
Fonte: Panrotas