Antes de embarcar para um novo destino, a escolha do hotel é um dos maiores questionamentos dos turistas. E muitos são os meios para encontrar a opção ideal. De acordo com um estudo inédito da momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, o Brasil é o País com o maior número de pessoas que acreditam que a melhor forma de tomar a decisão sobre sua próxima hospedagem é por meio de reviews em sites de viagens: 40% deles afirmaram dar extrema importância a esse tipo de informação, superando de longe viajantes de outras nacionalidades, como os finlandeses (8%) e o holandeses (9%).
“Esse dado mostra a relevância da experiência de cada hóspede e comprova que empresários do setor devem ficar atentos à imagem de seus estabelecimentos na Internet. Hoje, o brasileiro dá muito valor a informações que encontra online e isso impacta diretamente em sua decisão”, alerta Pedro Correia, responsável pela operação da momondo no Brasil, destacando que o levantamento mostra que apenas 1% dos respondentes do País não dá nenhuma importância para as opiniões disponíveis na Internet.
A pesquisa ainda investigou as prioridades dos viajantes na hora de reservar seu hotel. No Brasil, o preço (51%), a proximidade de atrações a serem visitadas (45%) e uma boa localização (30%) são os destaques. Diferentemente dos russos, por exemplo, que priorizam indicações de amigos e familiares (34%). Já o turista finlandês é o que mais se preocupa com o quesito financeiro: 74% deles afirmaram que o valor cobrado é uma das razões mais importantes de se hospedar ou não em determinada acomodação. O estrangeiro menos impactado por esse aspecto é o chinês (40%).
A média de gasto também foi assunto. A maioria dos brasileiros (28%) afirmaram geralmente gastar entre R$86 e R$215 na diária, enquanto 20% disse investir de R$216 a R$300 na hospedagem. “O comportamento de estrangeiros com relação a isso é curioso. Os russos, por exemplo, são os que mais procuram acomodações baratas, já que 20% deles revelaram se hospedar em locais que cobram até R$86, em contraste a 7% dos holandeses, que se hospedam nos locais que cobram mais de R$1.700”, destaca Correia.
Fonte: Mercado e Eventos
