Ministério do Turismo quer categorizar destinos turísticos

20/05/2015

CUIABÁ - O Ministério do Turismo estuda criar categorias que irão identificar o potencial turístico de 3.345 municípios brasileiros que fazem parte do mapa de regionalização. A proposta está sendo analisada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) e pela Associação Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Turismo (Anseditur) e será levada ao Conselho Nacional de Turismo para, então, virar uma portaria do Ministério do Turismo.
Segundo o Ministério do Turismo, categorizar os municípios irá trazer uma nova realidade ao setor medindo o nível econômico turístico de cada cidade avaliada. Na prática, esta medida ajudará a combater a informalidade do setor e ajudará na promoção do destino, tanto nacional quanto internacionalmente. Entre os benefícios de criar categorias está ainda a possibilidade de regularizar a Portaria 112 do Ministério do Turismo, que fala sobre liberação de recursos para municípios. 
“Com estas categorias, teremos um grupo de cidades no mesmo nível e podemos direcionar nossos recursos para aquele grupo. Isso servirá também para a Embratur, por exemplo. Vamos otimizar recursos, seremos mais estratégicos e vamos atuar mais nos pontos chaves”, afirma o diretor de Produtos e Destinos do Ministério do Turismo, Wilken Souto (foto).
Toda a estrutura do projeto está sendo montada pelo Ministério do Turismo, que criou cinco categorias (hoje chamada de A, B, C, D, E, mas que podem vir a mudar de nomes). Cada município está sendo avaliado levando-se em conta quatro variáveis: estimativa do fluxo turístico doméstico, estimativa do fluxo turístico internacional, meios de hospedagem, e número de empregos formais gerados pelos meios de hospedagem.
“Este mapeamento não levará em conta aspectos subjetivos, como praias bonitas ou infraestrutura turística. Vamos avaliar estas quatro varáveis. Escolhemos meios de hospedagem por se tratar de um empreendimento que vive basicamente do turismo, seja de lazer ou corporativo”, complementa Souto.

Compartilhe