Mercado Hoteleiro na Região Sul sofre retração em 2015, diz pesquisa

29/10/2015

Na diária média registrada em agosto de 2015, com exceção de Florianópolis, as capitais da Região Sul sofreram variações positivas no acumulado do ano. A avaliação é da MSH Gestão Hoteleira, empresa do grupo de consultoria M.Stortti focada em negócios hoteleiros.
Conforme a quinta edição do informativo hoteleiro da MSH, a diária média levantada pela M.Stortti nos principais sites de reservas em Porto Alegre foi de RS 236,65 no mês, com leve variação positiva de 0,82% de janeiro a agosto. Já, em relação ao mês anterior, a diária média na Capital Gaúcha sofreu queda de 8,11%.
Em Curitiba, a alta em oito meses foi de 2,14%. Em relação ao mês de julho, a diária média da capital paranaense sofreu alta de 7,32%, ficando em RS 273,44. Já em Florianópolis, a diária média no mês de agosto, de acordo com o levantamento, foi de RS 188,63. No acumulado do ano, a redução foi de 3,64%. Em comparação com o mês anterior, a variação negativa foi de 8,41% no valor das diárias praticadas.
Maurênio Stortti, diretor do Grupo M.Stortti afirma que no mês de junho de 2015, Florianópolis sofreu elevação nas diárias pela realização de eventos pontuais: “dando destaque para a 7º edição do Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), realizado a cada três anos pela Embrapa e que neste ano ocorreu conjuntamente com o Mercosoja, que reúne países do Mercosul, produtores do grão, como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai e, em agosto, corrigiu esta elevação”, explica.
Conforme o levantamento do FOHB, em maio de 2015, Curitiba e Porto Alegre sofreram queda na taxa de ocupação. Para este período, a taxa de ocupação do segmento em Curitiba foi de 64,3%, o que representou uma queda de 9,3% em relação a igual período no ano de 2014. O boletim do mercado hoteleiro explica que, já em Porto Alegre, a taxa de ocupação registrada foi de 60,8% representando uma queda de 9,9 % em relação a maio de 2014, quando a mesma foi de 67,5%. É importante ressaltar que Porto Alegre foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo de futebol no Brasil, o que gerou a entrada de novos players no mercado puxando a taxa de ocupação para baixo após a realização do evento. “Este fato somado ao momento difícil da economia brasileira agravou os números do setor para a capital gaúcha”, completa Maurênio Stortti.

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