Iata quer agilizar embarque de paxs com novo programa

21/03/2017

A Iata anunciou hoje um novo programa que visa oferecer maior velocidade aos passageiros frequentes nas áreas de segurança dos aeroportos no País. Buscando se adequar às medidas adotadas em países como Estados Unidos e Canadá, o órgão tem a expectativa de que os passageiros que embarcam regularmente nos terminais de maior densidade no Brasil – como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – possam se qualificar para usufruir de vantagens na hora de passar pelo raio-X.

Os benefícios seriam utilizar uma esteira exclusiva, não ter a bagagem revistada, não precisar retirar itens como sapatos e cintos ou equipamentos eletrônicos da mala, entre outros.

Brunna Castro

De acordo com o diretor da Iata no Brasil, Carlos Ebner, o programa foi desenvolvido após a análise das queixas mais frequentes dos passageiros – que são concentradas na demora nas áreas de segurança, o que é "sempre um inconveniente". A medida, portanto, beneficiará em grande escala o passageiro corporativo.

A implementação e os detalhes envolvendo a operação dependem da Polícia Federal (PF). O vice-presidente da Iata para as Américas, Peter Cerda, exemplificou em coletiva de imprensa que os passageiros qualificados no programa serão aqueles que cederem mais informações pessoais para, assim, serem enquadrados como passageiro conhecido em uma determinada rota. Eventuais taxas ou até mesmo os critérios estabelecidos para o cadastro serão definidos pela PF.

"O objetivo da Iata é que o passageiro tenha sempre a melhor experiência", afirmou Ebner, dando como exemplo outras medidas já implementadas como bilhete eletrônico e check-in pela internet. "Isso tudo é trabalho da Iata. Queremos facilitar o máximo possível a vida do passageiro."

Ainda não há data para implementação do programa, mas a expectativa da Iata é de que as novas regras passem a vigorar ainda este ano. O trabalho será feito em conjunto com a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), o que inclui a realização de workshops com aeroportos, companhias aéreas e com a PF.

 

Fonte: Panrotas

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