Hotelaria brasileira tem queda de 7,6% na ocupação

10/02/2016

A centésima edição do In Fohb, estudo que analisa informações sobre o desenvolvimento do segmento hoteleiro no Brasil realizado pelo Fohb, traz uma compilação de dados apurados junto a hotéis de redes associadas de todo o país no acumulado do ano – de janeiro a novembro de 2015 - divididos por regiões do Brasil e nas categorias econômico, midscale e upscale.
Nessa edição, foram analisadas 366 hotéis e 53.188 unidades habitacionais de 15 cidades (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória).
Os resultados do acumulado do ano de 2015 registraram quedas, quando comparados ao mesmo período de 2014. Considerando 309 hotéis de redes associadas ao Fohb em todo o Brasil e 46.941 unidades habitacionais, registraram-se quedas de -3,6% na diária média, -7,6% na taxa de ocupação e -10,9% no revpar.
As regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste apresentaram quedas nos três indicadores, enquanto na região Sul registrou-se quedas na taxa de ocupação, revpar e o valor da diária média permaneceu estável. Na região Centro-Oeste foram identificadas as maiores variações negativas, de -9,0% na taxa de ocupação, -12,9% na diária média e -20,8% no revpar.
A cidade de Goiânia apresentou aumento na taxa de ocupação, com +2,2%, e Belo Horizonte (-18,8%) teve a maior queda, acompanhada por São Luiz e Brasília. As cidades de Vitória (+1,5%) e Goiânia (+0,4%), mostraram variações positivas no revpar. Já Brasília (-26,7%) e Belo Horizonte (-32) ganharam destaque entre as cidades com as maiores quedas.
Ao analisar as categorias, a midscale e a upscale apresentaram decréscimos nos três indicadores, com destaque para a primeira, que registrou variações negativas de -6,8% na diária média, -7,4% na taxa de ocupação e -13,6% no revpar.
Já a categoria econômica passou a registrar acréscimo no indicador de diária média pela primeira vez no ano, com um aumento de +0,1% em relação ao acumulado de janeiro a novembro do ano de 2014.
Confira os números das principais cidades analisadas:

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