O Brasil vem ampliando seu mercado de entretenimento, recebendo shows e espetáculos internacionais que já colocam como segundo maior da América Latina no setor. Atrás apenas do México, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Pricewaterhouse Coopers (PWC), o País registrou um aumento de quase 30% na receita do setor, de 2010 até o ano passado. Cinco anos atrás, o Brasil contabilizava USS 165 milhões, em 2014, foram USS 205 milhões, e a estimativa é de que chegue aos USS 280 milhões até 2019.
Esse interesse dos brasileiros que viajam para assistir a shows pode vir a ser aproveitado pela indústria do turismo, uma vez que o viajante pode visitar um museu, uma praia ou um ponto turístico da região. De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Alves, a Copa do Mundo de 2014 é um exemplo da capacidade do Brasil para realizar grandes eventos. “Mais de 95% dos turistas estrangeiros que vieram ao País para o Mundial se mostraram interessados em voltar. É um atestado de credibilidade e aprovação”, disse.
As melhorias em infraestrutura, qualidade da oferta turística brasileira e a hospitalidade do povo local são alguns dos pontos que creditam ao Brasil a aprovação dos turistas. A gerente sênior da PWC Brasil, Gardênia Rogatto, acredita que capitais menores podem sediar eventos internacionais, descentralizando o foco do eixo Rio-São Paulo. “O brasileiro aproveita o fato de sair de sua cidade não só para assistir a um determinado show, mas também para explorar o que o destino oferece”, ressaltou a gerente.