O mercado de viagens e turismo norte-americano registrou crescimento pelo quarto ano consecutivo. A informação é do Relatório U.S. Online Travel da Phocuswright’s. De acordo com o artigo, o mercado cresceu 5% em 2015, gerando uma receita total de USS 341 bilhões, a expectativa é que valor chegue a USS 381 bilhões em 2017.
A maior parte das vendas é representada por passagens aéreas e hospedagem, que somam 83% do mercado. Outros serviços se dividem em aluguel de carro (5%), cruzeiros (5%), pacotes de viagens (4%), trens (1%) e outros (2%), onde estão incluídos os seguros viagens. O segmento de hospedagens cresceu 8% em 2015. No ano anterior, o aumento havia sido de 9%. Atualmente, este é o maior segmento dentro do mercado de Viagem e Turismo dos Estados Unidos, com uma receita de USS 144 bilhões, devendo chegar a USS 163.3 bilhões em 2017. O estudo observa ainda que a demanda está superando a oferta de quarto, aumentando a ocupação e diária média do hotéis.
Já em relação às companhias aéreas, o crescimento registrado em 2015 foi de 1%, somando a receita em USS139 bilhões após o crescimento de 3% em 2014. "O crescimento das companhias aéreas deve se recuperar a partir de 2015, mas permanecerá na casa de um dígito até 2017, quando a receita deve atingir em torno dos USS 149 bilhões", prevê o relatório.
Com um crescimento lento de 2% em 2015, o segmento de aluguel de carros totalizou USS 18.8 bilhões, enquanto indústria de cruzeiros registrou um aumento de 3% e receita total de USS 15.5 bilhões. Com o crescimento mais lento de todo o mercado, as projeções apontam que os pacotes de viagens devem crescer 4% anualmente entre 2013 e 2017. A indústria de trens manteve-se estável em 2015, com receita de USS 2.1 bilhões.
Por fim, em relação à distribuição, a pesquisa aponta que embora os canais online apresentem um crescimento mais rápido que os offlines, a diferença vem diminuindo. Para 2017 o estudo aponta que o mercado total de viagens e reservas online deve crescer 6%. A pesquisa ainda destaca que as OTAs representarão 17% das reservas em 2017, ante 16% em 2014. Outros canais de reservas, como fornecedores, agentes de viagens e centrais de reservas, por sua vez representam a maior fatia do mercado, com 28% das reservas e, de acordo com o artigo, e tendência é que continuem a ser a maior parte até 2017, com central de reservas rendendo um ponto percentual, para OTAs. A venda via agências de viagens tradicionais vinha caindo há vários anos, de modo que o achatamento do canal é uma boa notícia para os profissionais.
Fonte: Mercado & Eventos