A última temporada de cruzeiros, realizada entre novembro de 2015 e abril desse ano, injetou na economia brasileira um total de R$ 1,9 bilhão, de acordo com o mais recente Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da Clia Abremar. O número envolve tanto os gastos diretos e indiretos das companhias marítimas quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes.
Do valor total, R$ 798 milhões (42%) foram gastos em despesas das armadoras com taxas portuárias e impostos, combustíveis, fornecimento de alimentos e bebidas, reposição de água e descarte de lixo, pagamento de salários, comissionamento de agências e custos com marketing, excursões e escritórios. O valor está 29,6% abaixo do montante gasto na temporada anterior, quando as despesas de armadoras atingiram R$ 1,1 bilhão.
Cerca de 552 mil hóspedes – 0,5% a mais que a temporada 2014/2015 – que embarcaram em viagens de navio na temporada deixaram, juntamente com os tripulantes, R$ 1,1 bilhão nas cidades de destino, o que representa um valor 10,3% acima do gasto registrado na temporada passada, que foi de R$ 1 bi. O maior volume de gastos se divide entre os setores de alimentos e bebidas, transporte, passeios turísticos, souvenir e presentes em geral.
No ano passado, 133.366 brasileiros realizaram cruzeiros fora do Brasil, 3,7% a menos que em 2014, gerando uma receita de R$ 267,2 milhões (4,2% a mais que em 2014).
Fonte: Panrotas