Com o aumento da crise no Brasil, a IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos) afirmou que a América Latina deve fechar o ano com perda de USS 300 milhões na indústria de aviação. Apesar do cenário negativo, a associação afirmou que, com as recentes eleições na Venezuela e Argentina, a expectativa é que seja gerado um ambiente mais atrativo para negócios no segmento aéreo. Para 2016, a região deve se recuperar com lucro de USS 400 milhões.
Estes são os dois principais mercados onde os governos bloquearam o repatriamento de lucros das companhias aéreas (cerca de US S 3,78 bilhões em Venezuela). Espera-se ainda uma capacidade robusta de crescimento de 5,6% em 2015, acelerando para 7,5% em 2016 devido a alta demanda de voos para a América do Norte.
A Associação ainda anunciou que a indústria aérea internacional deve crescer 5,1% em 2016, gerando um total de lucro líquido de USS 36,6 bilhões. Por fim, a projeção da indústria aérea para 2015 foi revisada para cima, com expectativa de lucro líquido de USS 33 bilhões (4,6% de margem de lucro líquido) contra os USS 29,3 bilhões previstos em junho. Em 2016, o número total de passageiros deve chegar a 3,8 bilhões em mais de 54 mil rotas.
Segundo a IATA, a performance da indústria se dá a diferentes fatores, como a queda do preço do petróleo, que passou de USS 55/barril em 2015 para USS51/barril em 2016; a alta demanda por viagens, que cresceu 6,7% em 2015 e a projeção é que chegue a 6,9% em 2016; e o crescimento econômico de certas economias, incluindo a recuperação acelerada da zona do Euro, contra economias que caminham mais devagar, como China e Brasil.
Fonte: Mercado & Eventos