O segmento de turismo corporativo vem ganhando força nos últimos anos no mercado hoteleiro. E 2014 poderá ser, com a ajuda do chamado “Padrão Fifa”, um marco para esta atividade no país. Esta é a expectativa da Resorts Brasil (Associação Brasileira de Resorts), entidade que reúne alguns dos principais empreendimentos hoteleiros com capacidade para sediar grandes eventos.
O presidente da Resorts Brasil, Daniel Guijarro, lembra que o turismo de eventos tem aumentado a participação no faturamento dos resorts. “Foi o segmento de melhor performance em 2013. Em alguns hotéis, essa fatia chega a ser de mais de 50%”, explica. “Hoje, na média, temos 70% de faturamento com o lazer e os 30% restantes com o público corporativo, mas essa relação pode variar de acordo com a localização do resort. Temos grande potencial para ampliar este mercado e tornar o Brasil um grande centro receptor de eventos a partir dos resorts”, completa o presidente da associação.
Com meses de antecedência em relação ao início da competição, os resorts seguem fechando mais contratos para sediar os grandes eventos de negócios vinculados ao mundial. Em dezembro, um resort baiano sediou o sorteio da Copa. Agora, em fevereiro, será a vez de um resort catarinense receber o workshop de preparação da FIFA, que reúne todos os técnicos e mais os dirigentes dos 32 países que vão disputar o torneio.
Um evento deste porte demanda centenas de apartamentos, espaço para o congresso com acomodações para milhares de pessoas, estrutura para receber a imprensa e esforços redobrados de logística, gastronomia e lazer para os participantes. Exatamente por oferecer toda essa estrutura, em locais de paisagem privilegiada, é que os resorts estão sendo escolhidos para sediarem os grandes eventos realizados no país.
Mercado de lazer - O mercado de lazer entre os resorts também deve se beneficiar com a Copa do Mundo no Brasil. Daniel assinala ainda que o impacto da Copa nos resorts será diferente do impacto nos hotéis das cidades-sede. “Evidentemente, os resorts que receberem delegações terão uma performance positiva em um momento tradicionalmente de baixa, como é o mês de junho. Alteração do calendário de férias escolares e a migração de eventos para início e final do ano também poderão impactar no período da copa. Porém, no consolidado do ano, estamos otimistas com a performance de 2014”, comenta ele.
Fonte; Mercado e Eventos