Câmbio instável e querosene afetam as aéreas

25/03/2015

Dólar alto, e oscilando, e preço dos combustíveis são duas combinações que as companhias aéreas não controlam e que, naturalmente, afetam o desempenho das empresas. A afirmação foi consenso no painel entre os representantes das companhias aéreas Gol, Azul e Avianca Brasil, respectivamente, Paulo Kakinoff, Antonoaldo Neves e José Efromovich.

Para o presidente da Gol, a variação cambial é o que mais assusta o consumidor. “Nosso planejamento está sendo revisto a cada semana. Há dez dias estávamos com dólar acima dos 3,30 reais com o dólar turismo chegando a 3,70 reais. Hoje está  3,14 reais”, afirmou.

Efromovich, da Avianca, lembrou que o preço do petróleo baixou em junho/julho do ano passado, mas o preço do querosene só foi ter redução em dezembro de 2014. “Vivemos um ponto de interrogação e como brasileiro seguimos esperançosos”, afirmou.

Indagado pelo jornalista William Waack, que atuou no painel como moderador, o presidente da Azul afirmou que esperava um início de ano melhor, mas segue confiante. “Dentro da Azul, e imagino que nas empresas aéreas brasileiras, mais da metade dos nossos custos está atrelado ao câmbio e essa variação não ajuda. A equipe econômica nomeada pela presidente está fazendo seu trabalho e torcemos para que a situação do câmbio se estabilize”, afirmou Antonoaldo Neves, presidente da Azul, que confirmou durante o painel o adiamento da rota para Nova York e o cancelar dos voos extras para Ft. Lauderdale.

 

Fonte: Panrotas

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