A British Airways passa por maus momentos neste começo de ano. Até o momento, a companhia britânica já sofreu com 11 dias de paralisações em 2017, sempre coordenadas pelo sindicato que representa os comissários de bordo de Frota Mista. Embora tenha sempre garantido até 99% das operações em todas estas greves, a British reconhece o prejuízo de ver tantos profissionais de braços cruzados. E vem mais paralisações por aí!
Entre os dias 22 e 25 de fevereiro, o sindicato novamente interromperá as atividades por conta de uma longa disputa sobre os níveis de salário dos profissionais. Além de arcar com os prejuízos por terem milhares de trabalhadores de braços cruzados, por outro lado a British Airways ainda desembolsa quantia milionárias na realização de voos charters a fim de se comprometer com o conforto dos seus consumidores.
“A cada hora que a British Airways arrenda uma aeronave de outra companhia para cobrir as paralisações, arca com um custo de até US$ 4.000. Nossas estimativas levam a crer que a quantia gasta pela British Airways durante estas paralisações já passa de 1 milhão de libras esterlinas”, disse o oficial de uma unidade regional, Matt Smith.
Nessa quarta-feira (15), a companhia voltou a afirmar que todos os passageiros chegariam aos seus destinos, apesar das paralisações. “A fim de embarcar todos os passageiros, estaremos fundindo um pequeno número de voos a partir do Heathrow – cerca de 1% das operações planejadas”, disse a BA, em nota. “Nossa oferta de pagamento aos comissários integrados aos contratos de Frota Mista é condizente com os negócios já fechados com outros colegas de profissão, além de refletir o que é pago por outras companhias britânicas”.
Fonte: Mercado e Eventos
