Em mais um ano difícil para a economia brasileira, o Turismo teve um impacto sem precedentes.Os tropeços da política, o câmbio instável, a imposição do IRRF sobre remessas ao Exterior e, entre outros, a incerteza em relação à segurança pré-Jogos Olímpicos, colocaram mais agravantes para o setor.
Como resultado, os números em relação às viagens não poderiam ser diferentes. Em sua 24ª edição, o World Travel Monitor, que aconteceu em Pisa (Itália) de 3 a 4 de novembro, refletiu esse momento da indústria do País. As viagens ao Exterior de brasileiros caíram 15% de janeiro a agosto deste ano, sobre período igual de 2015, segundo estimativas da organização.
Houve uma queda de 16% em idas para destinos nas Américas e um declínio menor em viagens para a Europa (-10%) e Ásia (-5%). As viagens na alta temporada de férias caíram em 20%, com 23% de retração em cidades, 22% em passeios turísticos e um pequeno crescimento período e 3% em sol e praia.
No entanto, há esperança de que uma reviravolta aconteça em 2017, com expectativa de 3% de alta em idas a destinos de fora. Com isso, espera-se uma melhora econômica para o País.
No contrabalanço, os Estados Unidos estão em alta. Com o doméstico fortalecido, o dólar forte tornou mais viável as viagens para outros países, com alta registrada em 7% nos oito primeiros meses do ano. Sete por cento de incremento foi calculado dentro das Américas, 6% na Ásia e 5% na Europa, apontam as previsões.
Fonte: Panrotas