A atividade econômica cresceu 1,1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2016. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC BR), ajustado para o período, divulgado hoje (15), em Brasília.
O indicador mostra que o País saiu da sua maior recessão econômica, com registro de retração nos dois últimos anos. Em 2015, o Pib (produto interno bruto, que mede a soma de todas as riquezas produzidas pelo Brasil), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve queda de 3,8%. No ano passado, o Pib encolheu 3,6%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2016, houve crescimento do IBC BR de 0,29%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos iguais.
QUEDA SEGUIDA DE CRESCIMENTO
Em março, o índice dessazonalizado, ajustado para o período, apresentou queda de 0,44% em relação a fevereiro. Essa foi a primeira queda mensal neste ano. Em fevereiro, houve crescimento de 1,3% e em janeiro, expansão de 0,3%, em relação aos meses anteriores.
Na comparação entre março deste ano e o mesmo período de 2016, houve crescimento de 1%. Em 12 meses encerrados em março, o indicador ainda acumula retração de 2,7%.
O IBC é um mecanismo que avalia a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Pib.
Fonte: Panrotas