Na próxima semana, uma reunião entre o COI (Comitê Olímpico Internacional), o comitê organizador e o governo federal discutirá mudanças no número de agentes envolvidos no evento e no custo dos serviços de segurança. Autoridades francesas também tentam evitar qualquer retaliação. Nesta terça (17), o cônsul no Rio, Brice Roquefeuil, 42, se reuniu com o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.
A Polícia Militar disponibilizará uma equipe para segurança do consulado, no centro da cidade, e outra para a escola francesa, em Laranjeiras, na zona sul do Rio. Roquefeuil também tem agendada uma conversa com Mário Semprine, superintendente da Polícia Federal.
Sem Histeria - Oficialmente, os ministérios da Justiça e da Defesa discutem o tema "sem clima de histeria". Seus representantes falam que o plano definido será mantido, mas servidores informam que mudanças estão em andamento. O custo com a segurança para a Olimpíada, hoje, é de RS 930 milhões. Ao Ministério da Defesa cabe RS 580 milhões. Já o Ministério da Justiça fica com RS 350 milhões.
A conta começará a aumentar na prestação de serviços. Há um entendimento de que deve se ampliar o número de pessoas envolvidas no monitoramento de redes sociais, por exemplo.
Outro ponto é o número de pessoas envolvidas na segurança das delegações. Em julho se definiu que 315 agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) viriam ao Rio para o evento. Já se discute o aumento no número desses servidores. Na Copa de 2014, as delegações de EUA, Inglaterra e Alemanha estavam entre as que mereciam maior atenção da área de segurança.
Para a Olimpíada, Rússia, Israel e França passam a integrar este grupo. Outra mudança esperada é o número de agentes estrangeiros em território brasileiro durante os jogos.
Os americanos conseguiram autorização do governo para instalar um escritório no Rio. Após o evento, o local servirá ao DEA, a agência de combate às drogas. Com os atentados de sexta (13), o efetivo irá aumentar.
A França também montará um escritório no Rio durante os Jogos. Tudo para acompanhar a movimentação dos atletas na cidade.
A prática será seguida por representantes de outros países. Israelenses e russos já têm equipes na cidade fazendo levantamento sobre a violência e o trajeto de deslocamento dos atletas e das autoridades.
Visto - Entre as mudanças também está o pedido do Ministério da Defesa de não isentar turistas de visto de entrada no país. Segundo o general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior das Forças Armadas, a isenção facilita a entrada de criminosos e terroristas no país. A medida foi aprovada pela Câmara e vai à sanção da presidente Dilma Rousseff até a próxima semana.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, disse que a medida deve contemplar apenas quatro países - Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, definidos a partir de critérios como baixo risco migratório e baixo ou nenhum risco para a segurança nacional. Ele disse ainda que a atuação da Polícia Federal nas fronteiras independe de o estrangeiro estar ou não com o visto. "A triagem é feita em todas as pessoas que entram no país, com ou sem visto. Há uma série de recursos tecnológicos à disposição para controlar de forma efetiva a entrada de estrangeiros", disse.
De acordo com a pasta, a medida pode aumentar em 20% o número de turistas internacionais entre janeiro e setembro do próximo ano, um incremento de 1 milhão de pessoas.
Na próxima semana, uma reunião entre o COI (Comitê Olímpico Internacional), o comitê organizador e o governo federal discutirá mudanças no número de agentes envolvidos no evento e no custo dos serviços de segurança. Autoridades francesas também tentam evitar qualquer retaliação. Nesta terça (17), o cônsul no Rio, Brice Roquefeuil, 42, se reuniu com o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.
A Polícia Militar disponibilizará uma equipe para segurança do consulado, no centro da cidade, e outra para a escola francesa, em Laranjeiras, na zona sul do Rio. Roquefeuil também tem agendada uma conversa com Mário Semprine, superintendente da Polícia Federal.
Sem Histeria - Oficialmente, os ministérios da Justiça e da Defesa discutem o tema "sem clima de histeria". Seus representantes falam que o plano definido será mantido, mas servidores informam que mudanças estão em andamento. O custo com a segurança para a Olimpíada, hoje, é de RS 930 milhões. Ao Ministério da Defesa cabe RS 580 milhões. Já o Ministério da Justiça fica com RS 350 milhões.
A conta começará a aumentar na prestação de serviços. Há um entendimento de que deve se ampliar o número de pessoas envolvidas no monitoramento de redes sociais, por exemplo.
Outro ponto é o número de pessoas envolvidas na segurança das delegações. Em julho se definiu que 315 agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) viriam ao Rio para o evento. Já se discute o aumento no número desses servidores. Na Copa de 2014, as delegações de EUA, Inglaterra e Alemanha estavam entre as que mereciam maior atenção da área de segurança.
Para a Olimpíada, Rússia, Israel e França passam a integrar este grupo. Outra mudança esperada é o número de agentes estrangeiros em território brasileiro durante os jogos.
Os americanos conseguiram autorização do governo para instalar um escritório no Rio. Após o evento, o local servirá ao DEA, a agência de combate às drogas. Com os atentados de sexta (13), o efetivo irá aumentar.
A França também montará um escritório no Rio durante os Jogos. Tudo para acompanhar a movimentação dos atletas na cidade.
A prática será seguida por representantes de outros países. Israelenses e russos já têm equipes na cidade fazendo levantamento sobre a violência e o trajeto de deslocamento dos atletas e das autoridades.
Visto - Entre as mudanças também está o pedido do Ministério da Defesa de não isentar turistas de visto de entrada no país. Segundo o general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior das Forças Armadas, a isenção facilita a entrada de criminosos e terroristas no país. A medida foi aprovada pela Câmara e vai à sanção da presidente Dilma Rousseff até a próxima semana.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, disse que a medida deve contemplar apenas quatro países - Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, definidos a partir de critérios como baixo risco migratório e baixo ou nenhum risco para a segurança nacional. Ele disse ainda que a atuação da Polícia Federal nas fronteiras independe de o estrangeiro estar ou não com o visto. "A triagem é feita em todas as pessoas que entram no país, com ou sem visto. Há uma série de recursos tecnológicos à disposição para controlar de forma efetiva a entrada de estrangeiros", disse.
De acordo com a pasta, a medida pode aumentar em 20% o número de turistas internacionais entre janeiro e setembro do próximo ano, um incremento de 1 milhão de pessoas.