O CEO da B&B Hotels, Georges Sampeur, afirmou que priorizou o Brasil como o primeiro passo no processo de expansão da marca na América Latina principalmente pelo tamanho do mercado consumidor local. Segundo Sampeur, a crise econômica no País não deve inibir os investimentos da rede, que pretende negociar novos hotéis na região Sudeste e no norte do Paraná para os próximos anos. “Temos como característica ganhar escala rapidamente nos países onde atuamos, mesmo em momentos de oscilação econômica. Quando começamos a operar na Alemanha, nos anos 1990, o país estava em crise (hoje são 83 unidades B&B Hotels neste país). Na Itália aconteceu a mesma coisa. Vemos muitas oportunidades no Brasil”, disse.
O consultor Caio Calfat explicou que a B&B Hotels chega a São Paulo em um momento econômico de retomada do desempenho hoteleiro paulistano. “As taxas de ocupação vêm aumentando nos últimos meses, e está crescendo nos fins de semana também. Os hotéis da cidade tiveram em junho 59,9% de quartos ocupados aos sábados e domingos. Isso empurrou a taxa média mensal para 67,7% de ocupação em junho”, disse. Segundo Caio, a perspectiva positiva também é vivenciada pelos hotéis econômicos, que historicamente apresentam boa ocupação na cidade, inclusive no Centro. De acordo com recente estudo realizado pela Caio Calfat Real Estate Consulting, dos 43 hotéis da região central da cidade, apenas 15 são do segmento econômico/supereconômico.
De acordo com o diretor da B&B no Brasil, Olivier Coustet, o viajante terá à disposição um sistema de reservas pelo celular ou pelo site da marca. “Atualmente, 92% das nossas reservas são pelos nossos próprios canais”, conclui.
Fonte: Hosteltur
