O maior hub da American Airlines nos Estados Unidos é o Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth. Só lá, aproximadamente 174 mil passageiros viajam diariamente, entre voos domésticos, internacionais e suas conexões. Com quase 69km² de área e cinco terminais, milhares de pessoas precisam, muitas vezes, participar de uma maratona para realizar uma conexão no aeroporto, desde o desembarque até o próximo portão. E muitos passageiros da American Airlines, que atua em quatro dos cinco terminais, já estão com dor de cabeça em ter que fazer quase uma "viagem a pé" para realizar uma conexão.
É por isso que no fim do mês de setembro, o Grupo American Airlines decidiu restruturar a maneira de alocar os voos em todos os quatro terminais de atuação, com a distribuição das operações sendo feita de acordo com o modelo de cada aeronave. Por exemplo: todos os voos da American Airlines que estejam sendo operados por 757s, A321s ou 737s só poderão desembarcar os passageiros no Terminal A, enquanto o Terminal C concentrará as operações dos modelos A319 e MD-80.
Já o Terminal D continuará dando total suporte aos voos internacionais da companhia norte-americana, além de realizar algumas operações domésticas sazonais como de costume. O Terminal B, por sua vez, será designado a voos regionais, em grande parte operados pela bandeira American Eagle, também do Grupo AA. Além disso, no Terminal C, entre os gates C2 e C15, a American decidiu por uma área "neutra", capaz de receber qualquer tipo de aeronave.
Com toda essa estratégia definida, a American Airlines, além de melhorar a vida dos passageiros, poderá dividir seu staff e recursos de forma mais eficiente. Ao concentrar as operações das maiores aeronaves no Terminal A, a American poderá investir em uma equipe maior por lá, além de realocar possíveis trabalhadores do Terminal C para o Terminal A, local onde os voos demandam menos recursos.