A Airport Infra Expo, realizada ontem (15), em São Paulo, debateu o serviço de operação de solo em aeronaves, ou ground operations, do termo em inglês. Representantes da International Air Transport Association (Iata), Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Infraero discutiram sobre a padronização da atividade, que tem sido adotada no Brasil e Exterior.
O diretor da Iata no Brasil, Carlos Ebner, aponta que o manual denominado Igom (Iata Ground Operations Manual) almeja a redução de complexidades dos procedimentos e custos de treinamentos de pessoas. “Apenas em 2010, foram gastos mais de USS 4 bilhões em reparos a aeronaves por danos causados em solo. Nossa intenção é criar um padrão espelhado nas melhores práticas mundiais”, afirmou o executivo.
Antes da medida, cada companhia aérea possuía o seu próprio manual específico de serviço de solo, o que dificultava a prestação de serviços de empresas terceirizadas atuantes no setor.
"É comum vermos uma aeronave estacionar e logo ela ser cercada por inúmeros veículos e dezenas de pessoas, todos em uma atividade frenética. A padronização desse processo certamente refletirá em uma melhoria de serviços para o passageiro, que é a busca constante das empresas aéreas”, disse o diretor de Segurança e Operações de Voo da Abear, Ronaldo Jenkins.