Após a divulgação das modificações da malha aérea para a Copa do Mundo, divulgada nesta quinta-feira (16/01), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas aéreas ainda deverão analisar os voos aprovados e efetuar eventuais ajustes em sua malha e, somente após esse processo, é que deverão adicionar os novos trechos em seus sistemas de venda, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
De acordo com a entidade, que representa as quatro maiores empresas aéreas nacionais (Tam, Gol, Azul e Avianca), as companhias poderão não efetuar todas as mudanças de uma só vez e inserir novos voos e horários a partir das próximas semanas. Em comunicado, a associação salientou que é "fundamental" que o passageiro planeje sua viagem. "A compra dos bilhetes com antecedência garante ao consumidor, além dos menores preços, mais tranquilidade em casos de necessidade de alteração do roteiro", disse.
Em apresentação a jornalistas, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que a agência reguladora vai acompanhar todos os preços de todas as passagens para a Copa do Mundo deste ano. Segundo ele, a agência avaliará quinzenalmente os dados e que, se houver abusos, os órgãos de defesa do consumidor e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderão agir.
No ano passado, o preço das passagens aéreas para a Copa das Confederações foi alvo de críticas, depois que foram registrados valores superiores a R$ 2 mil para o período da competição. As empresas alegaram que a malha não estava adaptada à perspectiva de demanda e que o bloqueio de assentos feito pelas agências de turismo tinha influenciado a alta dos preços.
Fonte: Mercado e Eventos