Pesquisa realizada pela Alagev junto a seus clientes aponta que quase 70% das empresas têm medidas específicas e restritivas para o período da Copa do Mundo no Brasil. O estudo será apresentado logo mais, em sessão geral durante almoço na nona edição do Lacte, pela presidente da Alagev, Viviânne Martins. “A pesquisa mostra que 68% das empresas já têm medidas específicas, sendo que 29% só realizarão viagens corporativas emergenciais no período. O mesmo percentual, 29%, adotará teleconferências em substituição às viagens”, contou Viviânne.
Segundo o estudo da Alagev, há ainda 24% das empresas desenhando as agendas de viagens corporativas excluindo completamente o período da Copa, enquanto outros 18% terão bloqueios de viagens, com profissionais trabalhando em home office ou períodos de férias coletivas. “A verdade é que ninguém sabe como será 2014. Mas o que posso garantir é que será um ano muito difícil para as viagens corporativas, apesar do crescimento do IEVC para este ano estar projetado em 12,3%”, disse a presidente da Alagev.
A projeção de crescimento da receita do IEVC, segundo o professor Hildemar Brasil, do Senac, que faz a pesquisa indicadora do índice, para 2014 considera a inflação nominal, por isso o crescimento real deve ser menor do que o apresentado. “Descontando a inflação, podemos falar de um índice real de crescimento de metade desse valor”, explicou o professor. “Acredito que isso ainda seja otimista, perto da realidade das viagens corporativas em 2014, mas é preciso lembrar que o mercado estará aquecido para os eventos corporativos”, disse Viviânne. A presidente da Alagev destacou ainda as viagens de incentivos. “A Copa do Mundo é um evento corporativo, que está incluído no mundo das viagens corporativas, portanto. São CNPJs pagando a conta”, disse Viviânne, destacando que um crescimento de entre 4% e 5% para o setor, em 2014, seria bastante positivo.
Fonte: Panrotas